Introdução:
ü A
maldição hereditária é também conhecida como maldição da família ou pecado de
Geração.
ü Os
que acreditam em maldição hereditária afirmam que os males são causados por uma
maldição herdadas de nossos antepassados.
ü Estes
males podem ser Moral ou Circunstancial.
ü O
movimento de Batalha Espiritual tem este ensino e sua maior característica é a
demonização do mal,
ü Seja
ele o mal Moral ou Circunstancial,
ü Circunstancial
- Problemas no trabalho, doenças, no transito, racismo;
ü Moral
- Para cada pecado e/ou obra da carne tem um demônio que age;
Existe a crença de Maldição na Bíblia
ü Os
textos seguintes nos mostram que pelo menos a crença neste ensino existia no
At. Ex 20.4-5; Jr 31.29, Jo 9.2;
ü Ex
20.4-5 – Deus visita a descendência
ü Jr
31.29 – Um antigo ditado onde o filho sofre pelas atitudes do pai.
ü Jo
9.2 – Duvida dos discípulos sobre a responsabilidade da cegueira de um homem,
Base Bíblica aplicada a este Ensino
ü Texto
básico deste ensino Ex 20.4-6;
ü O
texto mais usado para sustentar este ensino não fala de doenças, comportamentos
pecaminosos;
ü Este
texto fala apenas de Idolatria;
ü O
texto condena a Idolatria e que Deus castiga as gerações até a quarta dos que o
aborrecem;
ü Mas
no mesmo versículo diz que faz misericórdia em milhares aos que me amam e
guardam seus mandamentos;
Contradições deste Ensino
Na contextualização do texto:
ü
O texto
usado neste ensino diz que Deus é quem visita a descendência, mas as maldições,
segundo este movimento, são causadas por demônios.
ü
Este
texto coincidem com textos do antigo testamento como Dt.28.25 onde eles seriam visitados
por Deus e levados cativos se fossem infiéis;
ü
Não há
em toda bíblia uma reclamação de maldição hereditária, salvo Ez 18; Jo 9. (Textos
que vamos explicar)
Nos textos em que há crenças:
ü
Ex. 20
4-6 - O texto fala apenas de idolatria;
ü
Jr.
31.29 - O ditado deveria acabar porque cada um seria responsabilizado pelo seu
pecado.
ü
Ez. 18.2
– Afirma que este era um ditado conhecido em Israel (Ex: Deus escreve certo por
linha tortas) que não mais deveria ser citado e segue o mesmo caminho de
Jeremias colocando a responsabilidade pessoal;
ü
Jo 9.2-3
– Os discípulos afirmam, mas Jesus nega esta afirmação de que a doença é fruto
de pecado,
Na história dos Reis:
ü Se
a “maldição” funcionasse mesmo deveríamos ver neste casos dos reis como:
ü Roboão
começou bem com uma sincera e religiosa devoção, depois ele e seu povo
cometeram apostasia, Abias, continuador da idolatria, já Asa e Josafá terceira
e quarta geração foram reis devotos;
ü Temos
os casos de Ezequias (1º Geração) que foi um rei Justo, Manassés (2º Geração) o
mais idolatra entre os reis do sul e (3º Geração) Amom seu filho também foi
idolatra, já Josias (4º Geração), executou uma profunda reforma religiosa.
ü Há
muitos outros na história dos reis;
Os nomes e a Maldição:
ü O
defensores da Maldição diz que nomes tem influência na vida das pessoas;
ü Adriana
significa deusa das trevas, Claudio significa aleijado, Vilma significa vil +
má, Aparecida, Fatima Cosme significa “nomes de ídolos”;
Exemplos da bíblia e suas vidas
ü Judas
(o traídos) significa Louvor,
ü Absalão
(Atribulado) significa Pai da Paz,
ü Apolo
(pregador) significa destruição,
ü Hermes
(o interprete) (Rm 16.14) = deus da mitologia grega.
Maldição e os Fundamentos Cristãos:
ü Soberania
de Deus: 2Ts 3.3; 1 Jo 5.18 (Sabemos que todo aquele que é nascido
de Deus não vive em pecado; antes, Aquele que nasceu de Deus o guarda, e o
Maligno não lhe toca.) Para Lutero “o diabo é o diabo de Deus”; A oração
feita nos encontros de batalha espiritual consegue fazer aquilo que Deus por
meio de Jesus Cristo “não” conseguiu fazer.
ü Expiação:
Hb. 10; 2 Co. 5.17; 1 Jo 1.9 Rm. 8.1 (Agora, pois, já nenhuma condenação há
para os que estão em Cristo Jesus...) Este ensino compromete na pratica a
eficácia do sacrifício e a nossa compra pelo sangue (legalidade), segundo este
pensamento a obra de Cristo em nossas vidas não foi completa, é preciso de uma
oração de libertação, só então estaremos seguros e livres, 1 Co 6.20 (Porque
fostes comprados por preço. Agora, pois, glorificai a Deus no vosso corpo.);
1Pe 1.18,19; 1Apc. 5.9;
ü Depravação
Humana: Sl. 51.5 (Eu nasci na iniquidade, e em pecado me concebeu
minha mãe.); Rm 3.10-12 (... como está escrito: Não há justo, nem um
sequer,...)
ü Processo
de Santificação – Hb 12:14 “Segui a paz com todos, e a santificação,
sem a qual ninguém verá o Senhor;” 1Pe 1. 16 “sede santos porque Eu sou Santo” Este pensamento tira do homem a responsabilidade
de buscar a santificação uma vez que a culpa é dos meus antepassados;
CONCLUSÃO:
ü Se
há maldição vai até a 4ª geração há benção vai a milhares dos que obedecem.
ü Se
o mal que nos assola é uma maldição pra que vamos cuidar de nossa saúde física
ou espiritual, basta ir num encontro e fazer u ritual de quebra de maldição;
ü Cada
um é responsável por sua própria vida e está colocado diante de nós um chamado
a santidade, do qual não devemos fugir e nem transferir a culpa.
Que Deus nos
abençoe!!!
Pr. Flaviano Pinto
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