O que seria um relacionamento segundo o coração de Deus?
Ao ler um texto do um texto de Philip Yancey do livro “Perguntas que precisam de Respostas”, passei a refletir e relacionar com nossa forma cristã de construção de relacionamento. Nesta reflexão quero pensar com os leitores o que seria um relacionamento segundo o coração de Deus.
Por mais que o casamento tem sido fortemente atacado e taxado como uma instituição falida ainda existe muitas moças e rapazes esperançosos para alcança-lo e certamente esta reflexão lançará luz porque o casamento está desacreditado e dessa forma taxado “instituição falida”.
Uma pergunta clássica entre os Jovens é: Com que devo me casar? Com o passar do tempo principalmente às moças já começam a desesperar, julgando estar tarde para alcança-lo e o medo terrível de “ficar pra titia”
Quero lançar aqui uma reflexão sobre a pergunta: Pra que irei me casar? Ou ainda que casamento construirei?
Pra refletir sobre estas duas perguntas quero fazer uma analise de das culturas ocidental e oriental. E nesta analise já começo afirmando que existem nelas perspectivas diferentes em relação ao relacionamento.
Começo a, como vou chama-la de Nova cultura Ocidental.
Podemos afirmar que nossos relacionamentos hoje são baseados na Paixão, no ocidente raríssimo são os casos de escolher alguém pra casar pelo caráter, pela família, mas em primeiro lugar vem a “química”, os “bíceps” e os ”glúteos”, com se afirma por ai a paixão é cega, é quase um sentimento irracional.
A Paixão é uma idealização mítica do outro, ela revela certo egoísmo pois o foco de uma pessoa apaixonada está no seu próprio ego, no seu eu. Um Ocidental quando escolhe alguém não pensa no que tem para oferecer, mas o que ganhará com esta relação.
O grande problema da Paixão é que estudos psicológicos afirmam que a ela tem prazo de validade e dificilmente ultrapassam os três anos;
Por que será que a media de duração dos casamentos tem sido de dois anos?
Quando um Ocidental está à procura de um amor, normalmente ele faz uma grande lista;
ü  O primeiro item é que ele seja um grande amor, aquele de cinema, do tipo Edward Cullen e a Bella Swan da saga Crepúsculo;
ü  Segundo este amor tem que ser agradável aos olhos, como Brad Pitt e Angelina Jolie o casal mais perfeito do mundo.
ü  Terceiro este amor tem que ser bem sucedido profissionalmente.
ü  Quarto este amor tem que ter boas maneiras o tipo romântico, que manda flores, que abre a porta do carro e outras.
A Paixão é à base do relacionamento/casamento ocidental e os seus pilares são o romance, Status e a Beleza, mas tanto a paixão quanto seus pilares são temporais. A paixão dura em media dois anos, a beleza mesmo com o avanço da medicina estética vai embora com o passar dos anos, o romantismo normalmente se vai com a paixão, o status social pode ser mudado com o passar dos anos. O que sustentará este relacionamento quando parte destes pilares ruírem;
Certamente ruindo estes pilares, rui também o casamento e com isso vem o divórcio e a ideia de começar tudo de novo, mas com os mesmo paradigmas, existem casais que já estão nos sétimo casamento.
Qual a solução para o casamento ocidental?
Na cultura oriental a questão do relacionamento é tratada totalmente diferente de nossa cultura, o casamento é uma decisão muito importante e não é feita de maneira precipitada, esta decisão é tomada de maneira cuidadosa, em oração e com envolvimento familiar.
Costuma-se pesquisar o futuro candidato, com amigos, família e lideres religiosos, sobre o caráter dele(a), Todo este cuidado é pra ter certeza de que a decisão  baseou-se não em conceitos românticos e sim numa avaliação cuidadosa e objetiva das afinidades do casal.
Neste modelo de relacionamento os noivos quase não se veem “salvo nas novelas”, e jamais ficam sozinhos, uma duvida que vem em nossa mente ocidental é como pode um casamento deste dar certo? Ou Como posso casar com alguém que não conheço?
Uma conceito oriental "No ocidente, primeiro as pessoas se “amam”, depois se casam. No oriente, primeiro nos casamos, depois aprendemos a amar."
No ocidente pergunta-se “Com quem devo me Casar”, no Oriente “Que tipo de Casamento eu e meu companheiro construiremos."
O que quero propor não é extinguir o romance de nossa cultura, e/ou deixar a cargos dos pais que a escolha de nossos cônjuges, mas repensar a forma que entramos em matrimonio.
Mas a reflexão da mentalidade dos casamentos arranjados “Vamos construir um casamento”; a mentalidade dos casamentos arranjados nos levam ao verdadeiro e bíblico amor 1co 13.4-7 ele esta baseado em atitudes Rm 5.8, e não no amor mundano que a base são aspectos físicos e temporais.
Para mim o verdadeiro Casamento Bíblico tem a Mentalidade dos Casamentos arranjados.
Se avaliarmos chegaremos as seguintes conclusões:
As relações baseadas na paixão constitui uma base fraca para a estabilidade familiar;
Passando as bases temporais da relação ocidental acaba também o casamento;
Se compreendermos a mentalidade dos casamentos arranjados nossas atitudes serão transformadas;
Consequentemente nossa relações serão duradouras e segundo o coração de Deus;
Que Deus nos abençoe nesta caminha!
Pr. Flaviano Pinto